Como o RH pode diminuir custos nas organizações
O setor de recursos humanos está se tornando cada vez mais relevante dentro das organizações. O movimento é potencializado pelo crescente número de startups que desenvolvem soluções para o setor e pela necessidade das empresas de inovarem para reter e conquistar talentos, em uma realidade onde sobram vagas e faltam especialistas. Para conquistar mais verba dentro das corporações o RH precisa se mostrar eficiente, e saber como diminuir custos e impactar significativamente no setor financeiro da empresa.
“O RH que só existe para fazer desligamento de colaboradores está em extinção. O RH do futuro é responsável pela cultura corporativa da instituição, é quem promove iniciativas de engajamento e capacitação, e é também um setor que deve fazer parte ativamente da saúde financeira de uma empresa”, comenta Bruno Rodrigues, CEO da GoGood.
Reunimos aqui quatro dicas para você propor ações que impactam nas despesas das organizações. Confira.
Diminuindo a rotatividade
Promover um bom ambiente de trabalho é papel do RH. Para isso, o profissional deve sempre pesquisar ferramentas que podem garantir engajamento de equipes e promover o bem estar corporativo. “Sem dúvidas, a tecnologia é uma grande aliada do RH. Aqui na GoGood temos um aplicativo gamificado que conecta serviços de bem estar, estúdios, nutricionistas e academias. Temos observado que as empresas que usam nossa tecnologia registram uma diminuição da rotatividade, pois os colaboradores adquirem novos hábitos, passam a formar times e desenvolver novas relações, e acabam vestindo ainda mais a camisa da empresa”, explica Bruno Rodrigues.
Buscando a felicidade
A construção de ambientes corporativos que estimulem e valorizem a felicidade e a satisfação dos colaboradores é um trabalho que não tem fim. Isso porque as motivações das pessoas mudam ao longo dos anos e as ações de gestão de pessoas precisam acompanhar também este movimento. “Por meio dos feedbacks, os gestores podem entender quais são os objetivos dos colaboradores e o que os mantém na empresa, sabendo onde os investimentos devem ocorrer e podendo diminuir a rotatividade e os custos que isso significa para a empresa”, explica Bruno Soares, CEO e cofundador da Feedz — startup de Florianópolis (SC).
Apostando na certificação digital
O setor de Recursos Humanos também pode apostar em tecnologia para reduzir custos e tempo de processos com os colaboradores, franqueados e demais públicos. Uma das alternativas é adotar a certificação digital para diminuir a burocracia dos documentos trocados entre franquias ou na própria empresa e até na hora de apresentar atestados médicos ou marcar férias, por exemplo. Além de reduzir a quantidade de impressão e custos, a medida garante segurança e valor jurídico na tramitação de documentos. “Com as soluções da BRy Tecnologia, todos esses processos internos ficam mais ágeis e seguros. A transformação digital das empresas brasileiras pode trazer impactos positivos na relação com os funcionários e essa pode ser uma iniciativa conjunta da área de TI com o RH”, aponta Carlos Roberto De Rolt, fundador da BRy Tecnologia.
Investindo em EdTech
A capacitação dos profissionais é imprescindível para elevar a produtividade e, consequentemente, garantir o sucesso do negócio. Para que ela seja eficiente, é preciso alcançar o máximo de engajamento dos colaboradores. As soluções tecnológicas para educação têm ajudado as áreas de Recursos Humanos a capacitar cada vez mais pessoas com um custo menor e, ainda, mantê-las interessadas nos treinamentos. “A tecnologia é um grande aliado da educação. Ela permite a produção de conteúdo em diferentes formatos como vídeo, e-books, game, quiz, infográficos etc. Isso torna possível personalizar ações de forma que o colaborador sinta-se protagonista de sua jornada na empresa”, afirma Luiz Alberto Ferla, CEO e fundador do DOT digital group. O empresário recomenda que antes de comprar uma solução seja feito um Diagnóstico Educacional para entender qual solução de EdTech é mais adequada para os perfis de profissionais da empresa. “O maior mérito do diagnóstico é fazer com que a empresa não perca tempo e dinheiro investindo em estratégias de capacitação ineficientes”, afirma.