Estudo da Cisco revela novas informações sobre a prontidão digital dos países

A Cisco lançou recentemente o Global Digital Readiness Index 2019, estudo que mede a prontidão digital de 141 países. Com base em sete componentes, como necessidades básicas, capital humano e infraestrutura tecnológica, a pesquisa ajuda a obter informações fundamentais e compreender o que significa um país estar digitalmente preparado, bem como o impacto positivo que a economia digital pode lhe oferecer e as possíveis oportunidades para aumentar a prontidão. Dentro os países pesquisados, o Brasil ocupou a 67ª posição global, considerada intermediária (Acelerar), e a nona colocação entre os 21 países pesquisados da América Latina, considerando países da América do Sul e América Central. A região é liderada pelo Chile, Uruguai e Costa Rica, respectivamente.

A pontuação média do Brasil foi de 12,31, o que representa uma melhora em relação à pesquisa anterior, quando atingiu a marca de 11,78. Em relação à região, o país subiu uma colocação e está acima da média global do estudo, de 11,90 pontos. “Os resultados deste ano mostram uma evolução importante para o Brasil em sua prontidão para se criar um ambiente econômico e social verdadeiramente digital. Ainda existe um longo caminho pela frente, mas estamos otimistas em relação ao futuro”, afirmou Laercio Albuquerque, presidente da Cisco do Brasil.

Principais resultados e rankings:

  • Das dez maiores economias do mundo em termos de PIB total, apenas os EUA estão no top-10 em Prontidão Digital, ocupando a terceira colocação. No entanto, a prontidão varia dentro do país, o que também acontece em muitos outros países.
  • Singapura lidera o ranking, com forte desempenho em todos os sete componentes, inclusive a pontuação mais alta em Capital Humano e em Investimentos Empresariais e Governamentais.
  • Dinamarca, Holanda, Suíça, Islândia e Singapura são os cinco primeiros países em Infraestrutura Tecnológica.
  • EUA, Canadá, Luxemburgo, Singapura e Emirados Árabes Unido são os cinco primeiros países em Adoção de Tecnologias.
  • Japão, Singapura, Espanha, Suíça e Islândia são os cinco primeiros países em Necessidades Básicas.
  • Singapura, Islândia, Nova Zelândia, Suíça e Cazaquistão são os cinco primeiros em Capital Humano.
  • Luxemburgo lidera a lista na Europa e ocupa o segundo lugar geral; Israel é o líder no Oriente Médio e ocupa a 21ª posição no ranking geral; e Botsuana teve a maior pontuação no continente africano, sendo o 76º classificado geral.
  • Singapura lidera no Sudeste da Ásia e é o número 1 do ranking geral, enquanto a Coreia do Sul é líder no Leste da Ásia e 8º colocado geral, e a Austrália ocupa a primeira posição na Ásia-Pacífico e a 12ª na lista geral.
  • Os EUA ficaram no topo do ranking na América do Norte e na terceira colocação geral; o Chile é o primeiro na América do Sul e o 34º geral; e a Costa Rica, 47ª colocada, lidera na América Central.

Pode parecer óbvio que a infraestrutura e a adoção tecnológica são fortes indicadores da prontidão digital de um país, mas a pesquisa da Cisco mostra que, sozinha, a tecnologia não é a resposta. Desenvolver competências, garantir que as necessidades humanas básica sejam atendidas, criar um ambiente propício para negócios e novas empresas, e fazer investimentos privados e públicos em inovação e tecnologia ajudará os países com seu futuro digital. Nesses quesitos, há grandes diferenças em quanto as nações estão preparadas.

  • Os componentes mais fortes de prontidão digital incluem: “Necessidades Básicas”, “Capital Humano” e “Infraestrutura Tecnológica”. Em geral, melhorias nesses três itens terão o maior impacto como um todo no nível de prontidão digital de um país.
  • O Capital Humano é essencial, em cada estágio da prontidão digital, para formar uma força de trabalho capaz de utilizar e criar tecnologia e de desenvolver novas habilidades em áreas emergentes.
  • Há forte correlação entre a pontuação de prontidão digital dos países e outros indicadores de desempenho. Por exemplo, quanto mais alta for a pontuação de prontidão digital de um país, maior é seu PIB per capita.

Três estágios de prontidão digital surgiram a partir dos resultados do estudo: Ativação, que é o estágio mais baixo de prontidão digital; Aceleração, estágio intermediário; e Amplificação, estágio mais avançado de prontidão digital.

Os fatores que impactam a prontidão digital de um país depende de em qual dos três estágios ele está. Por exemplo, os países no estágio de Ativação se beneficiariam principalmente de melhorias nas Necessidades Básicas e no desenvolvimento de Capital Humano.

O relatório revela que, embora os países no estágio de Amplificação liderem em termos de prontidão digital, ainda têm muito espaço para avanços. Todos esses países tiveram boa pontuação em Necessidades Básicas, incluindo acesso a água potável e eletricidade, e em Facilidade para Fazer Negócio, porém precisam continuar investindo nesses componentes para manterem suas posições. No entanto, foi identificada uma significativa variação no que se refere a Investimentos Empresariais e Governamentais, com muitos países podendo se beneficiar de melhorias nessa área.

O relatório também mostra que todos os países poderiam ter um investimento adicional em Infraestrutura Tecnológica, como acesso a banda larga, servidores de internet seguros, entre outros.

O Global Digital Readiness Index da Cisco é um dos muitos projetos que guiam nosso trabalho para criar um mundo digital mais inclusivo. Além dele, há iniciativas de responsabilidade social corporativa como a Cisco Networking Academy, um programa de educação e empregabilidade, que dá a estudantes e profissionais o melhor treinamento para os trabalhos de TI nas áreas de redes, cibersegurança e IoT. A Cisco também provê recursos e parcerias técnicas para organizações filantrópicas e não governamentais (ONGs) focadas em necessidades básicas, como redução da insegurança alimentar e aumento do acesso a habitação, água potável e saneamento. A Cisco tem programas internos de resposta a desastres naturais – melhorando a velocidade, a eficiência e a efetividade da assistência humanitária e em catástrofes. Além disso, por meio de seu programa Country Digital Acceleration (CDA), trabalha em parceria com governos nacionais, com a indústria e com a academia para gerar resultados digitais reais com mais rapidez e eficácia.

“Na Cisco, acreditamos que é importante contribuir com pesquisa para ajudar no diálogo contínuo sobre o impacto futuro da tecnologia”, afirma Tae Yoo, vice-presidente sênior de Corporate Affairs da Cisco. “Esperamos atuar em parceria para reduzir a desigualdade digital e propiciar um futuro mais inclusivo, em que todos os cidadãos possam participar e prosperar.”

Metodologia

Em sua segunda edição, o Global Digital Readiness Index utiliza um modelo holístico baseado em sete componentes para mensurar a prontidão digital: Necessidades Básicas, Investimentos Empresariais e Governamentais, Facilidade de Fazer Negócio, Capital Humano, Ambiente de Startup, Adoção de Tecnologias e Infraestrutura Tecnológica.

A pontuação de cada país baseia-se em pontos de dados padronizados obtidos em fontes de credibilidade, tais como o Fórum Econômico Mundial, o Banco Mundial e a Organização das Nações Unidas. Esses dados foram verificados para garantir que todos os itens se relacionassem entre si e que um indicador padronizado fosse criado.

Para saber mais sobre o Global Digital Readiness Index e visualizar rankings específicos em um website interativo, acesse  https://www.cisco.com/c/en/us/about/csr/research-resources/digital-readiness.html.

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support