10 Fatores de Risco Cibernético que afetam o gerenciamento de riscos
Todo profissional de segurança deveria considerar estes 10 Fatores de Risco Cibernético, nós lutamos com grandes problemas frente às estimativas, mas para trazer um pouco mais de complexidade a essa avaliação, existem muitos outros fatores que afetam o gerenciamento de riscos. Veja abaixo uma lista com dez deles:
1. Lutar contra o risco de “isso pode acontecer”
É muito importante ter uma política de avaliação de riscos proativo e não reativo, sempre prevenindo e não remediando, isso faz com que voce antecipe os problemas e diminui o risco de acontecer.
Segundo os princípios de Privacidade de dados, os projetos são pensados para que o usuário tenha o controle para alterar as configurações padrão e optar por fornecer ou não seus dados, e ainda assim conseguir utilizar o produto ou serviço.
2. Risco político
Ao assumir proativamente os riscos leva ao próximo componente desconhecido: risco político. Toda vez que os profissionais proativos querem “blindar” a empresa de algo que nunca aconteceu antes, eles perdem um pouco do seu capital político.
3. “Dizemos que estamos protegidos, mas não estamos na realidade”
Muitos dos controles e defesas que afirmam ter implementado, não são 100% eficazes. Muitas pessoas comprometidas nesse processo sabem disso e devemos encarar essa realidade.
4. Risco institucionalizado: “Sempre é feito dessa maneira”
É difícil lutar contra o argumento “é assim que sempre fazemos”, especialmente quando nenhum ataque às vulnerabilidades da organização acontece há décadas. É preciso atualização constante e segurança redobrada.
5. Risco de interrupção operacional
Todo controle e defesa que a empresa implementa pode gerar um problema operacional. É preciso se atentar de que forma os riscos podem comprometer a atividade da organização.
6. Risco de insatisfação dos usuários
Nenhum responsável por risco quer irritar os usuários. É necessário atenção e zelo das empresas para não cair num alto grau de insatisfação por parte deles. Os usuários finais são responsáveis por um grande percentual de todas as violações de dados (por meio de phishing e engenharia social). Não é possível confiar apenas no treinamento de segurança e nos instintos dos usuários finais para proteger as empresas. É preciso negociar as restrições e os acessos com habilidade.
7. Risco de insatisfação dos clientes
Ninguém deseja implementar uma política ou procedimento que leve à perda de clientes. Clientes insatisfeitos tornam-se felizes em outras empresas, ou seja, na concorrência. Qualquer solução que possa prejudicar a experiência do cliente deve ter uma análise minuciosa dos custos e benefícios de sua implantação, no que se refere à satisfação do seu público-alvo.
8. Riscos das tecnologias mais avançadas
A maioria das empresas não tentará uma solução inovadora até que um grupo de pioneiros a adote. Não é muito cômodo estar em contato com o desconhecido. As empresas que adotam cedo uma tecnologia inovadora, podem ser recompensadas por chegarem antes e alcançar vantagens competitivas sobre àquelas que as precederam.
9. Risco de chegar atrasado
Quase sempre estamos enfrentando algum risco que já aconteceu com outras empresas. Ter que esperar primeiro para ver o que os hackers estão fazendo causa um atraso entre o momento em que o novo comportamento malicioso é detectado e as ações de avaliação do novo ataque, definição de novos controles e a execução da defesa contra a técnica de invasão. No “jogo” de esperar para ver, você sempre estará atrasado!
10. “Não dá para fazer tudo certo”
De acordo com a revista digital CSO Online (www.csoonline.com), no ano de 2019 foram anunciadas mais de 16.500 novas vulnerabilidades públicas. Mais de 100 milhões de programas de malware exclusivos eram conhecidos. O mais correto e possível a se fazer – é avaliar quais são os riscos mais importantes e ter uma plataforma moderna e robusta de segurança cibernética para a proteção.